Vida Religiosa Vicentina

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Uma história de amor aos pobres

 

A Congregação das Irmãs de São Vicente de Paulo de Gysegem nasceu na Bélgica no ano de 1818, período de muitos conflitos e crises econômicas. No campo as péssimas colheitas e dificuldades de se obter matéria prima para as tecelagens resultavam cada vez mais na falta de emprego e sustento das famílias e, ao mesmo tempo, epidemia de cólera, a pobreza e subdesenvolvimento das crianças chamaram atenção da FamÍlia Robiano, que sempre buscou meios para atender a população carente. Mas sabemos que é das dificuldades e necessidades que surgem grandes projetos inspirados por Deus. E em meio a toda essa tormenta que o casal Charles e Elizabeth de Robiano procuram orientação da Igreja, por meio de Dom Maurice de Broglie de que forma eles poderiam criar um projeto que auxiliasse os pobres daquela região. O Bispo Maurice os orienta a abrir uma escola para as crianças pobres da região para evitar que as crianças morressem as portas das fabricas de tecelagem de fome e frio.

 

A ideia estava lançada, mas para abrir uma escola precisariam de educadoras que estivessem dispostas a trabalhar com as crianças pobres e que as acolhessem com carinho e dedicação. Porém, quando o projeto é inspirado por Deus, não faltam auxílios no caminho, e é da cidade Smetlede – Bélgica, que uma jovem chamada Marie Vermessem deu o primeiro passo e se ofereceu para auxiliar Elizabeth e foi enviada para as irmãs das escolas pobres de Moorslede, também na Bélgica, para receber a formação necessária e desempenhar a função de educadora.

 

Elizabeth, mulher de fé, sabia que precisava de alguém que dirigisse a escola e fosse especializada em ensinar a arte e ofício às crianças para fiar, costurar e tricotar e, ao mesmo tempo, ensiná-las na leitura e na escrita, na matemática e na formação religiosa. Promover as crianças era o que mais Elizabeth queria ver nesse novo projeto.

 

Ela segue seu coração e novamente faz solicitação a superiora do Convento de Moorslede, de uma religiosa que organizasse esse trabalho. De todas as jovens surge o nome de Irmã Bárbara Cool que juntamente com Sophie Engels e Marie Vermessem, partem para Gysegem para abertura da escola e, lá, são recebidas no dia 21 de janeiro de 1818 para a inauguração da escola Spinhuys, onde 4 crianças das mais pobres da região são chamadas para celebração eucarística que marcou o início da casa e da fundação da Congregação.

 

A irmã Bárbara foi cedida para esse trabalho por um ano, porém a alegria de estar junto às crianças foi tão grande que além de ficar na nova fundação acolheu outras tantas jovens devotadas a cuidar das crianças e das pessoas carentes da região que assim a Congregação se expandiu para toda Bélgica, pois todos queriam ter na sua paróquia uma Irmã Vicentina.

 

Você deve se perguntar porque Vicentinas? Elizabeth de Robiano busca na Espiritualidade Vicentina a inspiração para compor o conjunto de regulamento para organizar a Congregação e é no pai da caridade São Vicente que ela encontra esse caminho de fé e espiritualidade de servir a Deus junto aos pobres, sobretudo os mais pobres. Por isso nos intitulamos de Irmãs de São Vicente de Paulo de Gysegem. 

 

O CARISMA SE EXPANDIU E CHEGOU NO BRASIL 

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